Iniciamos a impressão de livros somente no ano de 1808, na Imprensa Régia fundada por D. João VI.
Nessa época era ele, o Imperador, quem decidia quais livros seriam publicados. A primeira obra impressa foi "Marília de Dirceu", de Tomás Antônio Gonzaga.
" 'Marília de Dirceu' reúne a maior parte da breve produção literária de Tomás Antônio Gonzaga. As liras que compõem esta obra, muito além de um extravasamento amoroso, são um diálogo com os acontecimentos políticos, sociais e artísticos testemunhados pelo poeta e foram compostas, em parte, em seu período de cárcere, que antecedeu o exílio. Marcada pelo dualismo entre o universo imanente que é a arte e a realidade como ponto de partida, entre o presente turbulento do século XVIII e a Antiguidade clássica, “Marília de Dirceu” influenciou toda a literatura brasileira vindoura, prenunciou o Romantismo e tornou-se um dos mais importantes clássicos de nossa língua. Num período em que o Brasil era parte do Império Português e em que literatura brasileira e portuguesa ainda não se distinguiam, Tomás Antônio Gonzaga deu alguns dos primeiros passos rumo a uma literatura nacional."
Acesse a obra completa: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000301.pdf
Também vale lembrar que nesse período a impressão fora das oficinas reais era proibida. Por isso, só era divulgado o que não ofendia o Estado, a religião e os costumes.
Ainda bem que melhoramos...
De acordo com dados da ISBN e UNESCO, em 2018 foram publicados 46.829 títulos no Brasil!
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REFERÊNCIAS
GONZAGA, Tomás Antônio et al. Marilia de Dirceu. 1862.